HÉRNIAS ABDOMINAIS

Entre a insegurança e o medo: a saga de quem viveu com hérnias por 45 anos

Aos 14 anos, o engenheiro civil Márcio da Silveira Júnior foi diagnosticado com a doença, mas somente aos 59 se submeteu à retirada de duas hérnias umbilicais

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Quem conhece o engenheiro civil Márcio da Silveira Júnior, de 59 anos, não imagina que ele lidou com hérnias abdominais (são duas) por 45 anos e, somente em fevereiro de 2025, fez uma cirurgia e se livrou do problema. Casado e pai de dois filhos, Márcio relata que mesmo com a insistência da esposa, de familiares e de vários amigos, e com uma protuberância visivelmente aparente, ele ainda titubeava quando o assunto era entrar no bloco de um hospital para se submeter ao procedimento cirúrgico. “Eu nunca tinha ficado em um hospital, nem mesmo para tomar soro. Nem vacina eu tomo”, pondera. 

Márcio faz parte de um contingente de pacientes com hérnia da parede abdominal, grupo que vem crescendo ao longo dos últimos anos tanto no Brasil quanto no resto do mundo. E as estatísticas não deixam dúvidas. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal (SBH), o cirurgião-geral Gustavo Soares Silva Pereira, cerca de 25% da população, ou seja, um quarto, vai apresentar hérnia em alguma fase da vida. “Por ser uma doença de tratamento cirúrgico, a cirurgia de hérnia representa cerca de 20 milhões de procedimentos de um total de 300 milhões de cirurgias em todo o mundo. No Brasil, de 600 mil a 700 mil cirurgias por ano; também é um número bastante significativo.”

Gustavo Soares, cirurgião-geral

''Caso o paciente tenha algum ponto de fraqueza ou defeito na parede abdominal, esse conteúdo tende a sair por onde está mais frágil'', explica o presidente da SBH, Gustavo Soares

Ellen Cristie/EM/D.A Press

A hérnia de parede abdominal é um defeito da conformação anatômica por onde o conteúdo interno dessa estrutura - seja gordura, parede do intestino ou outros órgãos - vaza e, muitas vezes, sem que o paciente apresente sintomas. Mas por que esse conteúdo escapa? Geralmente, em decorrência do defeito, ou por uma fraqueza da parede do abdômen - que pode ocorrer desde o nascimento (predisposição genética ou hereditária) ou ser adquirida ao longo da vida -, por alguma lesão ou pelo enfraquecimento da musculatura da parede abdominal (por uma configuração anatômica frágil dos tecidos que formam essa estrutura ou pelo tipo de colágeno que a pessoa produz; mais resistente ou mais elástico). Com o tempo, o paciente começa a sentir esse abaulamento ou incômodo na parede abdominal.

PRESSÃO ABDOMINAL

Embora as hérnias da parede abdominal nem sempre venham precedidas de dores ou outros sintomas (assintomáticas), parte dos pacientes relata sentir uma pressão na região do abdômen (veja os principais sintomas no quadro abaixo)

Gustavo Soares explica que a parede abdominal é composta de músculos, tendões e o tônus muscular cria a pressão intra-abdominal . “Sempre que você contrai um músculo e faz força, essa pressão aumenta, seja por carregar peso, espirrar, tossir, pular, evacuar. É como se você tivesse um balão no abdômen e, diante da força, essa pressão aumentasse dentro do balão. Caso o paciente tenha algum ponto de fraqueza ou defeito nessa parede, esse conteúdo tende a sair por onde está mais frágil”, comenta. 

“Por isso é tão frequente perceber a hérnia durante o exercício físico. Na verdade, a atividade física é o gatilho para que a pessoa perceba a hérnia e, normalmente, não é a causa. Na verdade, há uma compreensão de que o exercício físico protege o paciente de ter a hérnia efetivamente, porque, de certa forma, você está fortalecendo a musculatura.”

Tipos mais comuns de hérnias da parede abdominal

Tipos mais comuns de hérnias da parede abdominal

IA/Reprodução

DIFERENÇAS 

As hérnias se dividem em tipos, cada qual com suas características: a umbilical (fica na cicatriz umbilical), a epigástrica (acima da cicatriz umbilical), a inguinal (na virilha) e a incisional (causada por uma incisão cirúrgica prévia). Há ainda a hérnia femoral, que é um tipo de hérnia inguinal, mas que se forma na parte interna da coxa, abaixo do ligamento inguinal (veja arte). “A que mais difere, em termos de gênero, é a inguinal, que aparece seis vezes mais em homens do que em mulheres, devido ao alargamento do canal inguinal do homem, por onde am os vasos sanguíneos e o ducto deferente. Como o canal masculino é muito maior, a propensão a desenvolver hérnias é maior”, explica Gustavo Soares. 

No caso de Márcio Júnior, talvez a predisposição genética ou hereditária tenha falado mais alto. Segundo o relato do engenheiro, aos 14 anos ele e sua mãe perceberam uma pequena cavidade na pele sobre o umbigo. Ao se consultar com um especialista, Márcio recebeu o diagnóstico de hérnia umbilical e foi informado da necessidade de cirurgia. “Eu não sentia nada e, como tudo era muito novo para mim, eu não entendia a real dimensão do problema. ”Realizados os primeiros exames, sua mãe chegou a marcar a cirurgia, mas por não ter feito um pré-operatório adequado, ele não pôde submeter-se ao procedimento. ados anos e até mesmo décadas, Márcio ite que deixou o assunto de lado, já que a hérnia estava, digamos, “comportada”. Ele namorou, se casou e teve filhos.

Até que antes da pandemia, em 2018, ele sentiu que a hérnia havia estufado durante a prática de exercícios na academia. Depois de se submeter a exames de imagem, ele confessa que sentiu receio da cirurgia. “Adiei um pouco os planos até que veio a pandemia”, conta. “O assunto cirurgia ficou pendente.” 

PROTUBERÂNCIA

Nesse intervalo, o que antes ava despercebido, ou a incomodar não só no aspecto físico, mas também no visual. A aparência de Márcio havia mudado, já que uma protuberância sobre a camisa podia ser vista de longe. “Minha família, meus amigos, todo mundo me alertava sobre o risco de a hérnia estourar e algo pior acontecer, mas eu fui adiando.”

No final de 2024, ados seis anos desde a pandemia, o engenheiro fez novos exames e o médico o avisou que em vez de uma eram duas hérnias, além de alertá-lo sobre a necessidade da cirurgia e da colocação de uma tela de 15x15. “Como uma das hérnias estava muito grande, o médico optou pela cirurgia tradicional”, acrescenta. Márcio, então, diz que esperou um momento em que o trabalho estivesse mais tranquilo até que, em fevereiro deste ano, ele finalmente entrou para o bloco cirúrgico e foi operado. “Decidi operar por conta dos riscos que eu teria no caso de rompimento da hérnia. Também já estava me incomodando e restringindo atividades físicas e tarefas simples do dia a dia.

ados três meses e alguns dias da cirurgia, ele ite que “procrastinou” o máximo que pôde. “Tinha medo de dar algo errado e eu ter sequelas”, explicou. O pós-operatório de Márcio foi relativamente tranquilo. “Segui todas as recomendações médicas. Tive somente dores locais, mas graças a Deus, minha esposa cuidou de mim muito bem”, acrescenta. 

Hoje, Márcio ainda trabalha como engenheiro civil e leva a vida normalmente. "Agora, não fico com receio de espirrar, de fazer esforço."

MEDO DE CIRURGIA

Pela própria experiência atuando em hospitais e em consultório, o cirurgião Gustavo Soares explica que a questão do medo da cirurgia é frequente. “O tratamento cirúrgico assusta qualquer paciente, mesmo quando nos referimos a uma doença simples, curável, como a hérnia, na maioria dos casos. É claro que temos hérnias complicadas, de difícil tratamento, com risco de morte significativo.”

Gustavo reforça a importância do preparo do paciente pré-cirurgia. “Hoje, esse tema é uma questão técnica importantíssima. Várias medidas podem ser tomadas no pré para melhorar o resultado cirúrgico, entre os quais: perda de peso, preparo do paciente do ponto de vista clínico, com o controle da pressão arterial, diabetes e outras comorbidades, fisioterapia no pré-operatório (para hérnias maiores). É um conjunto de medidas cujo nome é pré-habilitação”, destaca. “Para hérnia, de maneira geral, talvez seja a perda de peso. Operar um paciente acima do peso, ou seja, com IMC acima de 30 (obeso) é assumir o risco maior de recidiva (quando temos o retorno de uma hérnia que já havia sido tratada).”

No caso da maioria das hérnias, o tratamento definitivo é cirúrgico e consiste na correção do defeito com ou sem o uso de próteses (telas cirúrgicas), dependendo do tipo e tamanho da hérnia, bem como das condições clínicas do paciente. Alguns pacientes assintomáticos e com hérnias pequenas podem ser acompanhados ao longo do tempo, mas em geral é realizada uma avaliação de risco para essa decisão, tomada em equipe pelos cirurgiões. 

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para a correção das hérnias: a técnica aberta tradicional, que ainda é amplamente utilizada e eficaz; a videolaparoscopia, que oferece menor dor pós-operatória, melhor recuperação e ótimo resultado estético; e, mais recentemente, a cirurgia robótica, que permite uma dissecção mais precisa e segura, especialmente em casos complexos ou recidivados.

O presidente da SBH lembra que 85% das hérnias são plenamente resolvidas por cirurgiões-gerais; as outras 15% devem ser tratadas por um cirurgião-geral especialista em parede abdominal. 

TRATAMENTO PELO SUS

Em documento enviado à reportagem pelo Ministério da Saúde, relativo ao atendimento de pacientes com hérnias da parede abdominal pela rede pública, o órgão diz que “o tratamento de hérnias da parede abdominal é predominantemente cirúrgico, com procedimentos como hernioplastia (correção de hérnia que utiliza tela cirúrgica para fechar o orifício herniário, indicada para hérnias maiores e com recidiva) e herniorrafia (sutura direta dos tecidos, indicada para hérnias menores e sem recidiva), definidos conforme o tipo de hérnia e as condições clínicas do paciente. 

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta diversas abordagens, incluindo técnicas convencionais e videolaparoscópicas para hérnias inguinais, umbilicais, epigástricas, incisionais e diafragmáticas, além de casos reincidentes e estrangulados.

Em 2023, foram registrados 506.001 atendimentos relacionados a hérnias (CID-10 K40-K46) no SUS; em 2024, foram 629.442, e até fevereiro de 2025, 106.239. A maioria dos atendimentos foi entre homens. Os dados referem-se ao total de atendimentos e não ao número de pessoas, já que um mesmo paciente pode realizar múltiplas consultas ou procedimentos. Os estados com maior volume foram São Paulo, Minas Gerais e Goiás”.

''A cirurgia de hérnia é amplamente realizada pelo SUS, especialmente nos centros de referência e hospitais de ensino'', diz o cirurgião-geral Matheus Carvalho

''A cirurgia de hérnia é amplamente realizada pelo SUS, especialmente nos centros de referência e hospitais de ensino'', diz o cirurgião-geral Matheus Carvalho

Arquivo pessoal

O cirurgião-geral Matheus Carvalho, que atua nos hospitais Santa Casa e São Lucas, em Belo Horizonte, e no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Ponte Nova (MG), apesar da pouca idade, tem vasta experiência no atendimento a esses pacientes. “A cirurgia de hérnia é amplamente realizada pelo SUS, especialmente nos centros de referência e hospitais de ensino. No entanto, como ocorre com outros procedimentos eletivos, há variação regional quanto à disponibilidade e ao tempo de espera”, comenta.

O médico refere-se às longas filas de espera, e, consequentemente, à dificuldade de o a um tratamento mais rápido. Em relação às técnicas minimamente invasivas, embora ainda não estejam amplamente disseminadas na rede pública, Matheus Carvalho explica que alguns hospitais universitários já oferecem essas modalidades, contribuindo para a modernização e formação de novos especialistas.

O que a Sociedade Brasileira de Hérnias e Parede Abdominal (SBH) tem feito é promover mutirões anualmente para tentar reduzir a fila do SUS em diferentes regiões do Brasil. Até o momento, já foram realizadas 10 edições com mais de mil cirurgias gratuitas pelos cirurgiões associados à entidade.

Em 2024, o mutirão aconteceu em Volta Redonda (RJ) e, no ano anterior, a ação foi feita na cidade de Cuiabá (MT). As ações também já aconteceram no Tocantins, Paraíba, Ceará, Rio de Janeiro, Maceió, Minas Gerais, Amazonas e Rio Grande do Sul.

Está em tramitação no Congresso Nacional um projeto de lei com a criação do Dia Nacional de Conscientização da Hérnia de Parede Abdominal, “principalmente por ser um problema que atinge milhares de brasileiros, para estimularmos a adoção de medidas para que a gente consiga mitigar o impacto dessa doença na população”, complementa o presidente da SBH. “A proposta é de que seja no dia 19 de junho.”

E agora em julho, ocorrerá o VIII Congresso Brasileiro de Hérnia (CBH 2025),  em Campinas (SP), nos dias 5, 6 e 7. O evento contará com cursos pré-congresso (nos dias 4 e 5 de julho) e a participação de especialistas nacionais e internacionais. 

UM CASO CURIOSO

Em sua atividade clínica, Matheus Carvalho já se deparou com peculiaridades ao lidar com pacientes com diagnóstico de hérnia. Um caso curioso que ele relata foi de um paciente de 65 anos que o procurou devido a uma hérnia inguinal (na virilha) volumosa, já diagnosticada há algum tempo, que gerava múltiplos desconfortos diários, principalmente aos esforços físicos. 

O que chamava muita atenção do paciente e de seus familiares era que normalmente algum tempo após a alimentação, a região da virilha produzia alguns sons específicos, como "roncos", que eram motivo de preocupação por parte de todos. “O que acontecia, de fato, era que a estrutura abdominal que se exteriorizava através da hérnia na virilha era seu intestino. Então, os ruídos eram os sons da peristalse do intestino que estava bem próximo à pele, causando um abaulamento visível”, conta Matheus.  

Para tratar a hérnia, ele foi submetido ao procedimento cirúrgico, com reposicionamento do intestino para dentro do abdômen e reforço da parede abdominal. De acordo com o cirurgião, o paciente “apresentou resolução completa do abaulamento na virilha, das dores diárias, e também dos roncos”.

O ADVENTO DA ROBÓTICA

Nos últimos anos, a cirurgia de hérnia evoluiu significativamente, especialmente com o advento de novas tecnologias e materiais. O especialista destaca, inclusive, a cirurgia por videolaparoscopia. “Ela já é uma realidade de muitos serviços, principalmente no contexto da medicina suplementar e privada, contando com inúmeros cirurgiões já capacitados para essa técnica”, esclarece. 

No Brasil, existem cerca de 160 plataformas robóticas para cirurgias. Nos Estados Unidos, elas já são mais de 5 mil

No Brasil, existem cerca de 160 plataformas robóticas para cirurgias. Nos Estados Unidos, elas já são mais de 5 mil

IA/Reprodução

“Já a cirurgia robótica é hoje o que existe de mais moderno para a correção das hérnias, oferecendo mais precisão, menos trauma e ótimo resultado estético. O Brasil já conta com centros de referência, embora o o à cirurgia robótica ainda esteja a alguns hospitais particulares ou de ensino. O investimento em tecnologia e treinamento tem permitido que mesmo casos complexos possam ser tratados com segurança e eficácia.”

Na visão de Gustavo Soares, presidente da SBH, o Brasil não perde em nada para os cirurgiões estrangeiros - sejam americanos, europeus ou quaisquer nacionalidades. No entanto, é um longo caminho a ser percorrido, já que as cirurgias robóticas de hérnia representam apenas 0,7% do total de procedimentos cirúrgicos realizados no Brasil - entre as quais estão a videolaparoscopia e a cirurgia tradicional (aberta). “Ainda hoje 95% das cirurgias de hérnia feitas no Brasil são abertas, até mesmo por uma questão financeira, ao custo direto da cirurgia”, acrescenta Gustavo Soares.

Atualmente, o Brasil tem cerca de 160 plataformas robóticas - na América Latina é o maior número -, mas em comparação com países como os Estados Unidos, que tem mais de 5 mil plataformas, estamos bem longe de alcançá-los. “O que podemos dizer é que aqui no Brasil, do ponto de vista tecnológico, temos tudo o que os países desenvolvidos têm”, comenta. “Uma vez que a gente resolva a questão de financiamento, vai valer a pena democratizar e colocar essa tecnologia à disposição para todos os pacientes que necessitem de tratamento”, completa. 

SAIBA MAIS SOBRE AS HÉRNIAS:

SINTOMAS

Em relação aos sintomas, muitas hérnias são inicialmente assintomáticas e identificadas apenas em exames físicos de rotina ou durante avaliação de outra queixa. Quando sintomáticas, os pacientes relatam:

  • Dor localizada

  • Desconforto

  • Sensação de peso 

  • Pressão (esforço físico, tossir ou permanecer em pé por longos períodos)

  • Encarceramento ou estrangulamento da hérnia (casos mais graves), o que constitui uma urgência cirúrgica e pode levar a complicações como isquemia intestinal

FATORES DE RISCO

  •  Obesidade

  • Tosse crônica

  • Constipação

  • Esforços físicos intensos

  • Tabagismo

  • Gestação

  • Histórico de cirurgias abdominais

PERFIL DO PACIENTE

A incidência varia conforme o tipo de hérnia. Homens adultos e idosos são mais frequentemente acometidos pelas hérnias inguinais, enquanto mulheres e indivíduos com obesidade têm maior incidência de hérnias umbilicais. Em geral, a maior incidência está relacionada àqueles pacientes com os fatores de risco citados acima, que aumentam a pressão intra-abdominal ao longo dos anos.

EXISTE PREVENÇÃO?

Nem sempre é possível prevenir completamente o surgimento de uma hérnia, mas a adoção de hábitos saudáveis, controle de peso e tratamento de comorbidades pode reduzir o risco.

TRATAMENTOS

- Técnicas cirúrgicas:

  • Cirurgia tradicional (aberta): com incisão na região da hérnia. 

  • Cirurgia videolaparoscópica: pequenas incisões e instrumentos para realizar a correção. 

  • Cirurgia robótica: semelhante à laparoscópica, mas com o uso de um robô para controlar os instrumentos. 

PÓS-OPERATÓRIO

De maneira geral, o paciente precisa de repouso, em torno de 30 dias. É um pós-operatório relativamente tranquilo, com pouca dor. 

*Fonte: Matheus Carvalho, médico formado pela Universidade Federal de Juiz de Fora, cirurgião-geral nos hospitais Santa Casa e São Lucas, de Belo Horizonte, e no hospital Nossa Senhora das Dores, de Ponte Nova (MG)

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