O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), brincou que o ministro Flávio Dino poderia ser um “candidato a papa” durante o julgamento do segundo núcleo do golpe denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta terça-feira (22/4).

Dessa vez, o ministro questionava a relevância do que chamou de "juristas de internet", quando Cármen Lúcia fez uma piada com a palavra. "Juristas às vezes têm outras conotações, por exemplo, quem pega dinheiro a juros ou empresta. É preciso ter cuidado, as palavras em inglês são polissemânticas", disse.

Dino respondeu a ministra Cármen com uma referência bíblica. "Apenas para não deixar a Bíblia de fora, quem empresta dinheiro a juros comete um pecado, segundo o antigo testamento", declarou o ministro.

Moraes encerrou o momento descontraído: "Vossa excelência é um candidato a papa, estou percebendo aqui". Católico, Dino costuma fazer citações bíblicas durante seus votos no Supremo.

Nessa segunda-feira (21/4), Flávio Dino lamentou a morte do papa Francisco com uma foto ao lado do sumo pontífice. Para o magistrado, o papa argentino é um “destaque eterno da história da Igreja Católica”.

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“(Francisco) foi um exemplar cristão latino-americano. Em um mundo em que o ódio virou indústria de bilionários, sua pregação de estadista da fraternidade é essencial”, disse.

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