GRANDE BH

Responsável por clínica de idosos é indiciado por homicídio e maus-tratos

De acordo com investigações, a clínica de idosos, em Contagem, estava funcionando de forma clandestina

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A morte de uma mulher, de 61 anos, em 6 de maio, foi a gota d'água para o homem que se apresentava como responsável pela clínica Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), no Bairro Eldorado, em Contagem, na Grande BH, ser indiciado pela Polícia Civil (PCMG) por crime de homicídio. O local, aliás, funcionava como instituição clandestina.

“Houve negligência”, afirma o delegado Marcos Vinícius Gontijo Monteiro, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil de Contagem.

Exames do Instituto Médico Legal (IML) atestam que a vítima sofreu traumatismo cranioencefálico.

Segundo conclusão do inquérito, houve negligência grave, por omissão de socorro. A idosa sofreu uma queda em 3 de maio, mas não foi levada para nenhum hospital. Três dias depois, faleceu.

O delegado explica que outros inquéritos relacionados à clínica já haviam sido feitos, sendo um deles o de um idoso que morreu, a princípio, por consequências naturais. No entanto, a Polícia Civil foi acionada, e, no exame feito no IML, foram encontrados sinais de maus-tratos.

Segundo o delegado Marcos Vinícius, a ILPI não poderia estar funcionando, pois havia contra a clínica uma ordem de interdição sanitária.

Mais casos

“Além do homicídio doloso, o responsável pela ILPI já tinha sido indiciado por crimes de maus-tratos com resultado 'morte, apropriação indevida de cartões de benefícios de idosos e descumprimento de interdição'”, afirma o policial.

Além disso, a mãe do proprietário trabalhava na istração da clínica e recebia valores pagos pelos idosos.

No local, havia 37 idosos, que estariam sem acompanhamento médico, segundo o delegado. “Isso caracteriza abandono. Além disso, o local era totalmente insalubre. Os internos sofriam com a infestação de piolhos. Encontramos ratos na casa.”



Prisão

O responsável pela clínica já tinha sido preso e ou por audiência de custódia, quando foi liberado. 

As investigações apontaram também que o homem tem ocorrências policiais em Belo Horizonte, Contagem, Ibirité, Igarapé e São Joaquim de Bicas. Se for condenado, o responsável pela clínica poderá cumprir uma pena de até 12 anos.

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