Prédio de sacolão atingido por fogo no Centro de BH ainda será vistoriado
O segundo andar do edifício sofreu mais danos pelo incêndio, mas a temperatura ALTA não permitiu ainda uma vistoria. Foram 22 bombeiros e sete viaturas no comba
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Siga noUma vistoria mais aprofundada e minuciosa foi programada pela Defesa Civil de BH para avaliar o estado do edifício atingido por um incêndio na tarde de sábado (10/05), na Rua dos Caetés em Belo Horizonte. Superficialmente o imóvel apresentou danos no segundo andar e está interditado.
O imóvel ou por uma inspeção preliminar da Defesa Civil. Uma nova avaliação técnica está agendada para esta segunda-feira, 12 de maio, para dar prosseguimento à análise das condições estruturais após o incêndio que mobilizou o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
O fogo, que teve início por volta das 14h30, enquanto o sacolão localizado no térreo operava normalmente. Ninguém se feriu.
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As chamas consumiram o segundo pavimento do edifício, onde funcionavam um depósito, um escritório e uma clínica odontológica.
No primeiro andar, a área de vendas do sacolão ficou preservada dos danos diretos do fogo. Há suspeitas de que uma falha elétrica tenha originado o fogo, mas ainda não há laudo da perícia técnica da Polícia Civil.
O combate ao incêndio mobilizou 22 militares e sete viaturas. A principal dificuldade encontrada foi a ausência de ventilação adequada no imóvel, que não tem portas ou janelas suficientes para a dispersão da densa fumaça acumulada.
Os militares precisaram recorrer a "diversas tentativas de ventilação forçada hidráulica (com equipamentos exaustores), e a abertura de partes da estrutura do teto do sacolão", porém sem obter o resultado esperado inicialmente, o que levou à decisão de cortar parcialmente a fachada para permitir que a fumaça saísse e o combate externo pudesse ser feito.
Depois do rescaldo feito pelos bombeiros, a Defesa Civil vistoriou o prédio e informou que, referente ao primeiro pavimento, onde opera o sacolão, "não foram observadas manifestações patológicas aparentes ou visíveis decorrentes do evento".
Esta constatação preliminar indica que a estrutura do térreo não teve danos estruturais imediatos visíveis em decorrência do incêndio.
No entanto, a avaliação do segundo pavimento, onde funciona uma clínica odontológica, foi limitada. A Defesa Civil explicou que a inspeção "foi restrita ao compartimento de entrada, devido à elevada temperatura ainda presente no local, à ausência de aberturas para ventilação natural e à forte presença de fuligem e cheiro de fumaça".
Mesmo com o o , os técnicos observaram problemas: "Nos compartimentos íveis do segundo pavimento, observaram-se fissuras sobre o revestimento cerâmico e na parede próxima à escada", indicando que esta parte da edificação sofreu abalos que necessitam de investigação aprofundada para determinar a gravidade e as medidas de reparo necessárias.
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A Defesa Civil também informou que "não foi possível realizar a vistoria nos imóveis vizinhos, uma vez que não foram localizados responsáveis para permitir o o e acompanhar a inspeção". Conforme o órgão, nesta data "será realizada a continuidade da análise técnica das condições do imóvel", buscando um diagnóstico conclusivo sobre a segurança da estrutura e as necessidades de intervenção para sua recuperação.