NOVA QUEDA

Inflação desacelera a 0,26% e fica abaixo das projeções em maio

Na mediana, as projeções do mercado financeiro apontam IPCA de 5,44% no fechamento deste ano; veja os detalhes

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), desacelerou a 0,26% em maio, após marcar 0,43% em abril, apontam dados divulgados nesta terça (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O novo resultado veio abaixo da mediana das projeções de analistas do mercado financeiro, que era de 0,32%, conforme a agência Bloomberg. O intervalo das estimativas ia de 0,26% a 0,43%. 

Em 12 meses, o IPCA ou a acumular variação de 5,32% até maio, após taxa de 5,53% até abril. Apesar do alívio, o acumulado segue acima do teto de 4,5% da meta de inflação.

Em uma tentativa de conter os preços, o BC (Banco Central) promoveu um ciclo de aumento na taxa básica de juros, a Selic, que chegou a 14,75% ao ano. É o maior nível em quase duas décadas. 

O Copom (Comitê de Política Monetária do BC) volta a se reunir na próxima semana, nos dias 17 e 18 de junho, para definir o patamar da Selic. 

Há expectativa se o colegiado deixará a taxa no patamar atual ou se promoverá um novo aumento, de 0,25 ponto percentual, para 15% ao ano. 

O choque de juros busca esfriar a demanda por bens e serviços e, assim, reduzir a pressão inflacionária. O possível efeito colateral é a perda de fôlego da atividade econômica, já que o crédito fica mais caro para consumo e investimentos produtivos. 

POSSÍVEL ESTOURO DA META 

O BC a a perseguir a meta de inflação de maneira contínua em 2025, abandonando o chamado ano-calendário (janeiro a dezembro). 

No novo modelo, o alvo será considerado descumprido quando o IPCA acumulado em 12 meses permanecer por seis meses seguidos de divulgação fora do intervalo de tolerância, que vai de 1,5% (piso) a 4,5% (teto). O centro da meta é de 3%. 

O IPCA ficou acima de 4,5% nas cinco primeiras divulgações de 2025. Com isso, aproxima-se de estouro do alvo em junho. 

Quando a meta de inflação é descumprida, o presidente do BC tem de escrever uma carta explicando os motivos. 

Na mediana, as projeções do mercado financeiro apontam IPCA de 5,44% no fechamento deste ano, conforme a edição mais recente do boletim Focus, divulgada na segunda (9) pelo BC. 

Essa previsão caiu pela segunda semana consecutiva, mas segue distante do teto de 4,5%.

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